LIBERTOS
ESCRAVOS
Quando o poder público é
condescendente com o crime, quaisquer que sejam.
Quando a leniência eivada
por pensamentos escusos, de um poder inoperante.
Quando um povo, inerte,
preso a um marasmo, apenas observa sem qualquer reação.
Esse povo está morto em
vida, não merecem nada, estão derrotados.
Sucumbem na vergonhosa
covardia.
Sem poder de reação,
indignos da vida que lhes fora outorgada.
Os que morreram, morrem e/ou
estão dispostos a morrer por sua liberdade.
Podem até, serem esquecidos
pelos covardes.
Mas, suas atitudes estarão
cravadas nos anais da história dos valentes.
Melhor morrer lutando, a
viver na medíocre vida, dos que preferem viver manietados.
Brincando de serem livres.
Paulo Roberto Veloso Alves