A CONFIANÇA E
O PUNHAL
O homem Forjado na Verdade
Não vive no mundo da Falsidade
A covardia fria calculista
Tal qual Lâmina fria dum Punhal
Antes o sangue jorrasse na
batalha
No olho a olho a Luta fosse
travada
Seria menos dolorosa a punhalada
Que o algoz, a Confiança
destroçava
O maldito sorriso travestido da
maldade
Que destroça num só golpe a
amizade
Se esta porventura existiu
Num peito visto outrora como
varonil
As consequências dos atos, corpo
febril
O Sangue efervescente; não VIL
Ufana no Peito a ferocidade
Travando uma luta na Cruel
Realidade
Há de sucumbir-se o profano
Que num momento inconsequente,
Tirano
Instigou a Fúria Contida a Anos
Mas, o Homem não deixa por menos,
o Ultraje, o Engano!
PAULO VELOSO!